Novos modelos de trabalhos demandam novos espaços físicos?

Pessoas reunidas em ambiente informal de trabalho

Com a Pandemia daCovid-19 novos modelos de trabalho surgirem em nosso horizonte. Os chamados “home office” foram dominantes, mas com a volta ao trabalho presencial, ainda que em menos dias na semana (os modelos híbridos), surge uma importante questão: há necessidade de novos espaços físicos ou as empresas continuam com seus antigos escritórios? 

Algumas agências de publicidade demonstram na prática que sim. Ou seja, há necessidade de readequar os espaços físicos para os novos tipos de jornadas. Essa readequação passa pelo incentivo de espaços cada vez mais compartilhados e menos individualizados. Isto é, com mais salas de reunião, áreas de convivência e incentivo ao uso de coworking. Essas são algumas das alternativas adotadas por aqueles que apostam em jornadas híbridas. 

Quando vamos para a prática, tais agências mostram bons resultados com as mudanças. É o caso da Publicis, que percebeu a necessidade dos funcionários por flexibilidade e a demanda por espaços coletivizados para tomada de decisões.

Assim como ela, a Tech and Soul também viu que é alta e prospera a demanda pela jornada flexível e optou para que, nos encontros presenciais, haja mais contato físico, espaços menos individuais. Além disso, pensando em aumentar a familiaridade dos funcionários com o novo espaço, inovaram ao construir um bar, com características do Bar Astor (aquele localizado na Vila Madalena) - de onde a antiga sede da empresa se encontrava próxima -, sendo o local da maioria dos encontros dos funcionários. 

Ambas as empresas são bons exemplos de como as suas sedes foram melhor readaptadas e funcionalizadas para os novos moldes de trabalho. 

Além desses dois exemplos, há aquelas empresas que abriram mão de ter suas sedes para investir em espaços de coworking, como é o caso da Holding Clube que decidiu aderir ao WeWork como escritório. A decisão foi tomada a partir do momento em que percebeu que a maioria dos colaboradores estavam fora de São Paulo e que os encontros presenciais eram restritos a pouco momentos, como interação com clientes ou reuniões estratégicas.

Outro exemplo de sucesso é a Bullet que após dois anos de trabalho remoto passou a ocupar, desde junho, os ambientes do State, um HUB de inovação localizado em São Paulo. A presença não é obrigatória, sendo usada de acordo com as necessidades de seus colaboradores. 

Por esses casos e outros, podemos perceber que não só as jornadas e os modelos de trabalho mudaram com a Pandemia da Covid-19, mas também os espaços físicos que estes trabalhos são realizados e desenvolvidos.

Fato é que os novos tempos demandam novas formas de pensar o trabalho!

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