Agências pequenas e independentes: promessas para o futuro

pessoas conversando e trabalhando em uma mesa de reunião

Não há como negar que tivemos mudanças importantes no mundo. Ainda mais numa era pós-cookies, pós-pandemia e pós-anúncios-Netflix, as coisas são definitivamente diferentes. Novas qualidades e habilidades surgem no horizonte das agências.

Assim, abrir mão de manias e costumes antigos é parte essencial para um caminho de sucesso em um mercado globalizado. Para ajudar em tal questão, sintetizamos três mudanças fundamentais que as agências devem ter em vista, são elas: 

Fragmentação e a necessidade da compreensão local: 

É importante se ter em mente que em um mundo com tanta gente com acesso ao consumo, à internet e a inúmeras marcas, as campanhas que se pretendem “nacionais” generalistas demais engajam pouco os consumidores. Isso acontece porque as marcas, ao tomarem a decisão de fazer campanhas mais gerais, acabam por não se conectarem ao público, que são múltiplos, facetados, com diferentes e diversos interesses. 

Dessa maneira, as agências pequenas e independentes acabam ficando mais bem posicionadas e mais bem quistas pelos consumidores, vez que têm conhecimento local e regional da cultura, bem como das fontes de mídia de um determinado local.

Isso facilita o desenvolvimento de mensagens e estratégias de mídia mais informadas, direcionadas e verdadeiramente relevantes. Ou seja, conseguindo obter estruturas mais ágeis e colaborativas, unificando as equipes de criação, estratégia e mídia para trabalhar mais de perto e ao par das necessidades de seu público-alvo.

A mudança para mídia endereçável e passível de lances diminui grandes compras em massa

O digital signal processors (DSPs), por mais que possam ser considerado um grande passo na democratização da compra de mídia, não são tudo aquilo que a indústria tecnológica originalmente previu.

Isso acontece porque a demanda de operar uma equipe de negociação ainda requer especialistas para executar campanhas de verdade. Ao avançar em direção à mídia licitável, o valor da compra de mídia com grande desconto em massa – que tradicionalmente favorecia as holdings – é diminuído.

Pensando na proximidade com o consumidor criada pelo entendimento local, ao falarmos no valor dos upfronts da TV, percebe-se que este é constantemente questionado e a compra de audiência continua a crescer.

Tudo isso faz com que haja mais compradores para os publishers, criando um mercado bem mais fluido. Assim, ele remove o valor dos compromissos de mídia de compra em massa pois, cada impressão é agora avaliada individualmente. Isso constrói a estratégia e a execução da mídia da força bruta para o cérebro puro, trazendo vantagens enormes para as mídias de empresa, agências e lojas pequenas e independentes.

Métricas melhores e suas vantagens para as estratégias e otimização das mídias

Cada dia que passa aparecem mais e mais siglas, maiores e complicadas, na indústria do marketing, o que gera muitas interpretações equivocadas.

No topo da lista de interpretações errôneas está o termo “Moneyball”, o qual originalmente remete a um jogo de beisebol em que uma equipe se esforça para analisar o mercado de jogadores, a fim de comprar o que está subvalorizado e vender o que está supervalorizado. O termo torna-se famoso ao se perceber que, ao longo da história, os times de beisebol estão valorizando as coisas erradas. Não é diferente no marketing! 

As taxas de conversão, custo por ação e taxa de conclusão estão tomando decisões de otimização de mídia que direcionam mais dinheiro para táticas que tornam as pessoas menos propensas a comprar um produto.

Então, as marcas e as agências devem se dispor a enfrentar tal questão e a se concentrarem em medir oque realmente importa, como aumento e frequência, encontrando valores em novos públicos e táticas. Somente dessa forma será possível gerar crescimento real para seus clientes.

Fato é que a Ferraz está ciente e alinhada a todos esses assuntos e trabalha constantemente para alcançar sucesso genuíno no mercado!

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